terça-feira, 30 de junho de 2015

Selvagens de Don Winslow

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Ei pessoas! Como vão? E hoje tem mais uma resenha por aqui rsrs. Como estou de férias, estou também colocando a leitura em dia :D Bom, o Projeto [R]Espetacular continua, mas resolvi intercalar entre um livro que já li e outro que ainda não li. E a resenha de hoje é de um livro que está na minha estante há bastante tempo e que eu nunca dava uma chance por achar que a história era ruim. Confiram! 

  Ben e Chon possuem um dos melhores negócios de Laguna Beach: cultivam a melhor maconha da região. Enquanto Ben é, segundo o próprio, "bundista" (budista + bundão), Chon possui, segundo O., "malportamento". Ophelia, ou simplesmente O., é a companheira deles. 
  O negócio dos dois é super lucrativo, possui uma clientela fiel e compradora. Mas nem tudo é um mar de rosas. O cartel de Baja, no México, começa a ficar no pé de Ben e Chon por estes terem recusado uma parceria. E por conta disso, eles pretendem fugir para Indonésia com O., já que Ben faz trabalhos de caridade por lá. 
  Mas Elena, chefe do cartel, possui outros planos: ela sequestra O. para forçar a parceria novamente, uma vez que seu poder não pode ser desacreditado pelos homens que comanda. Cientes do sequestro, Ben e Chon começam uma corrida contra o tempo para libertar a garota, ao mesmo tempo em que tentam prejudicar Elena. 
  Em uma eletrizante teia de negociações, os dois precisam sair do radar do  cartel para resgatar O.. Mas Elena está disposta a tudo para demarcar seu poder no tráfico México-Califórnia. Deflagrando reviravoltas intensas e planos perigosos, eles descobrirão o verdadeiro custo da liberdade. 

  Selvagens permaneceu na minha estante por um bom tempo, sempre tive medo de não gostar da história por ser um gênero que não costumo ler muito. Mas foi totalmente o contrário. Sabe aquele livro que você lê aos poucos para não acabar e ao mesmo tempo lê com a maior avidez para chegar ao fim logo? O trhiller de Winslow não é apenas cativante ao extremo como possui uma narrativa própria que prende o leitor do início ao fim. 
  O autor não elabora nenhum mocinho ou vilão, afinal, todos ali são narcotraficantes. Ele firma a personalidade dos personagens com total destreza e maestria absurdas. Todos possuem características contraditórias, como Ben, que ao mesmo é um dos melhores produtores de maconha, possui diversas instituições de caridade ao redor do mundo. 
  A história é narrada em terceira pessoa, o narrador não participa dos acontecimentos. Mas a impressão que o autor passa é que ele está lá, ao lado dos personagens, pois o leitor tem uma vaga percepção de que o narrador é algum personagem por ele possuir uma voz quase pessoal na narrativa.
  O final não é aquele final esperado, mas faz jus à história e na forma como ela fora abordada. Não poderia deixar de ter mais reviravoltas, mas nada de deixar o queixo cair. Mesmo para quem não curte o gênero, esse livro vale a pena. A história foi baseada para os cinemas em 2012, direção de Oliver Stone, com Blake Lively, Taylor Kitsch, Aaron Taylor-Johnson, Salma Hayek e John Travolta no elenco. Leia o livro antes, tá? rsrs



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terça-feira, 23 de junho de 2015

O Céu Está Em Todo Lugar da Jandy Nelson

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Olá pessoal! Há muito que não posto resenhas por aqui, mas a faculdade toma muito do meu tempo e nem lendo eu estava. Porém, entrei de férias semana passada e até agosto vou compensar o tempo perdido com muuuitos posts hehehe. Hoje eu dou início ao meu Projeto [R]Espetacular com esse livro que eu li no início de 2012 quando tinha acabado de entrar no ensino médio (quando ainda tinha a vida mansa hehe). Bom, confiram o que achei do livro depois de tanto tempo! 

   Lennie Walker acabou de perder a irmã mais velha, Bailey, e nunca conheceu sua mãe, que há dezesseis anos decidiu largar sua vida e sair pelo mundo. Morando com sua avó e seu tio Big, Lennie precisa enfrentar o luto. Mas ela se afasta de todos que ama por causa dessa dor, não suporta ter perdido a irmã.

   Quando chega à escola depois de um tempo reclusa, conhece Joe Fontaine, o garoto novo que veio da França e por quem todas as meninas estão babando. Com jeito alegre de ser, o garoto acaba por trazer a felicidade de Lennie à tona novamente. Mas Toby, namorado de Bailey, também está passando pela mesma dor e os dois acabam se envolvendo mais do que deveriam. Eles entendem a dor um do outro, são um consolo mútuo. 

   Espalhando poemas escritos em copos descartáveis, páginas de livros, embrulhos de balas, Lennie tenta suprimir a falta de sua companheira através desses pedaços de papeis largados por aí. As coisas da irmã continuam do jeito que ela deixou, Lennie não aguenta ter que olhar para elas e "matar" a irmã todo dia, toda hora. Afinal, ela nunca terá um filho, nunca saberá se a mãe voltou para casa. Bailey é morta todo dia pelas coisas que nunca chegará a fazer. 

   Lennie possui a sensação de que junto com Toby, Bailey vive novamente, pois eles eram quem ela mais amava. Por isso, eles se envolvem, juntos parece que ela ainda estava ali, viva. Juntos, o coração dela ainda bate. E então, eles confundem as coisas, confundem os próprios sentimentos. Nada vai ser como era antes. 
   
   Com Joe, no entanto, Lennie tem a sensação de que as memórias de sua irmã não a sufocam tanto como quando está sozinha. Ele a faz rir, ele a faz perceber que não é necessário que Bailey morra todo dia para ela viver a própria vida. Com Joe, Lennie se sente como ela mesma mais uma vez. 


    O livro não teve o mesmo impacto que teve quando eu li pela primeira vez, obviamente. Lendo novamente, três anos depois da primeira lida, eu tive a impressão de que não há uma história profunda no livro. Salvos alguns acontecimentos que o leitor fica chocado ou descrente, o livro não possui aquelas reviravoltas de tirar o fôlego ou romances impossíveis. 

    Lennie possui o álibi para fazer o fez, perdeu a irmã e se perdeu no mundo. Porém, em alguns pontos da narrativa fiquei me perguntando se não era drama demais. Não ficar triste por causa da morte de Bailey, mas sim se envolver com o namorado da irmã morta do jeito que fez. 

   Não ficamos com raiva da protagonista, muito pelo contrário, nos simpatizamos por ela. Porém, muito cu doce enjoa. Perdeu a irmã, ok. Conhecer o garoto novo e se apaixonar, ok. Ficar de mimimi e se envolver com o namorado da irmã, não ok. Sério, tem uma parte do livro que Lennie consola Toby de uma forma única que eu fiquei feliz pelo que aconteceu com ela depois. 

   A trama é bem construída, tudo se encaixa, mesmo a autora deixando pontas soltas no final. Mas alguns personagens como Sarah, a melhor amiga de Lennie, a avó dela e o tio mereciam mais destaques. A autora focou muito no triângulo e pareceu que os outros personagens estavam ali de acordo com as vontades da protagonista. Ao todo, é um livro bom. Recomendo para quem gosta do gênero. 



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terça-feira, 2 de junho de 2015

[FILME] Terremoto: A Falha da San Andreas

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Oi gente! Tudo bem com vocês? Eu não estou postando tanto quanto gostaria por aqui, mas aos poucos vou voltar. Hoje trago pra vocês a minha opinião do filme "Terremoto: A Falha de San Andreas" que estreou nos cinemas brasileiros semana passada.

Como todo filme em que o tema central seja alguma catástrofe natural, em "Terremoto" o clássico clichê americano não poderia faltar, mas é o que vende no mundo cinematográfico de hoje. E não é aquele tipo de clichê que faz você querer seu dinheiro de volta ou que faz com que você perca a vontade de terminar de conferir o blockbuster.

Ray é um piloto de resgate, morador de Los Angeles e está prestes a se divorciar de sua ex-mulher Emma. Os dois possuem uma filha, Blake. Pai e filha possuem uma boa relação, são bem próximos e muito amigos um do outro, no entanto, Ray e Emma não possuem uma relação tão boa assim.

Paralelamente à história da família de Ray, acompanhamos dois cientistas da Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), Lawrence e Kim na tentativa de desenvolver um programa que permite a previsão de terremotos. Ninguém os ouvia ou não acreditava o que tal equipamento poderia fazer, até o primeiro terremoto de alta magnitude acontecer e destruir a represa Hoover. Após esse evento acontecer, Lawrence esperava outros abalos sísmicos superiores a 9 na Escala Richter.

Para a infelicidade da população, esse foi só o primeiro abalo sísmico e o responsável a dar inicio a uma cadeia que atingiria a Falha de San Andreas. Los Angeles e San Francisco seriam os mais prejudicados e uma evacuação imediata é proposta por Lawrence.

Assim que ocorre a ruptura da represa em Nevada, Ray é chamado para se apresentar no serviço o que impossibilitou sua ida a um jogo de vôlei com Blake. Já no ar dentro do helicóptero, o piloto telefona para sua ex-mulher para se desculpar por um mal entendido quando um terremoto acontece, fazendo com que vários prédio desabem, inclusive o que Emma está. Ray vai tentar de tudo para salvar seus entes queridos, enquanto o cientista Lawrence tenta alertar o país sobre o que está acontecendo antes que a Costa Oeste fosse completamente destruída.



Primeiramente queria informar a vocês que não assisto a um filme com um olhar critico, procuro apenas me distrair e um pouco de entretenimento, portanto questões quanto jogo de câmera, trilha sonora e etc não serão avaliados nessa resenha, apenas a história e o que ela passa para seus espectadores. Pode ser que eu solte alguns pitacos, mas nada muito elaborado hahaha. Mas uma coisa eu posso afirmar, os efeitos especiais estão perfeitos, nada a reclamar nesse quesito.

Como disse ali em cima, o filme tem o toque do clichê americano presente em praticamente todos os filmes-catástrofes. Temos a família quase desunida e que volta a se aproximarem durante o longa, um personagem de mal caráter e egocêntrico que terá uma morte bonita de ser ver rsrs e o personagem que de cara você já sabe que não vai morrer e os que estão ligados a ele que escapam da morte o tempo todo.

O filme é de tirar o fôlego do inicio ao fim. As cenas de destruição estão impecáveis e você não consegue não torcer para que os personagens saem com vida. Em vários momentos me descabelei ou meu coração quase saia bela boca e a tensão fica em você o filme inteiro. Quando você acha que não vai mais aguentar, alguma cena de humor ou de romance é introduzida o que achei algo interessante, pois o filme não fica com um ar mais pesado e dá tempo para o expectador dar uma respirada haha.

Sei que o ator protagonista, Dwayne Johnson (ou The Rock) tem uma grande quantidade de fãs e antes de assistir a "Terremoto" não conseguia me simpatizar com ele, mas agora consigo vê-lo com outros olhos e com uma grande admiração por sua versatilidade na atuação. Já Alexandra Daddario não decepciona, sua atuação não deixa nada a desejar e consegue mostrar uma personagem forte e com um grande domínio nas cenas de ação.


Eu fui assistir ao filme com uma expectativa enorme e ele conseguiu ir além. Ele faz você vibrar junto com os personagens, consegue transmitir os sentimentos deles, você consegue perceber a realidade que o diretor quis passar diante dos acontecimentos, no filme temos muita ação, mas que estão vivendo situações reais e emocionais que, consequentemente transmitirá para o expectador. Além disso, o medo e a luta pela sobrevivência faz com que você se envolva mais na trama.

Não vou falar muito sobre os efeitos 3D porque eu me envolvi demais durante o filme que nem reparei nesse detalhe! hahaha Enfim, recomendo muito que todos assistam a esse grande filme que entrou para minha lista de filmes favoritos e que me deixou com vontade de vê-lo outras diversas vezes ahaha. Com cenas de tirar o fôlego, tenho certeza que você irão adorar! Assitam ao filme e confira o trailer logo abaixo:




Classificação:









                                                                                                                             Abraços,



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