domingo, 11 de dezembro de 2016

CRITICA | O Vendedor de Sonhos

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Adaptação do livro de Augusto Cury, O Vendedor de Sonhos, estreou nos cinemas na última quinta-feira (8), dirigido por Jayme Monjardim e estrelado pelos atores Dan Stulbach, César Troncoso e Thiago Mendonça. Vamos acompanhar a história de Julio César (Stulbach), um psicologo renomado que está decepcionado com a vida e tenta o suicido, mas é impedido de cometer tal ato por um mendigo, conhecido como Mestre (Troncoso). Uma amizade cresce entre a dupla e passam a tentar salvar pessoas ao apresentar um novo caminho para se viver.


Todos sabem que os livros de Cury seguem uma linha de auto-ajuda, autoconhecimento e principalmente, são reflexivos. Então podemos dizer que o grande protagonista da história são os diálogos entre os personagens, já que é inteiramente estruturados com frases de efeito a todo instante, a prioridade é abrir espaço para que o discurso ganhe destaque. Mas, também podemos citar algumas partes que não se encaixam, que estão ali para preencher tempo de tela.



Um ponto positivo do filme é a fotografia presente que, além de estar impressionante, mostra o contraste do luxo e da pobreza da cidade de São Paulo de um jeito muito bem pensado, tendo um papel importante para impulsionar a narrativa do longa. A trilha sonora também encaixa perfeitamente na história, sendo que em algumas cenas ela apareça para tirar algumas lágrimas dos espectadores.

Em relação ao elenco, podemos dizer que o ator César Troncoso rouba a cena como o Mestre, ele consegue emocionar com a palavras que saem de sua boca, que parecem que é ele quem realmente está dizendo e não um roteiro sendo seguido. Já o personagem de Dan Stulbach não cativa muito quem está assistindo, mas tem sua importância dentro da história, apesar de que depois de tentar suicidar não tenha outra cena grandiosa.

A narrativa da história acontece em duas partes, o passado e o presente. É um filme que se propôs a colocar em imagens o discurso de Augusto Cury. Os discursos do Vendedor de Sonhos com certeza irá tocar o espectador, nos fazendo refletir e pensar nas nossas ações e na vida que cada um leva e é impossível não se identificar. Esse é um filme que faz você sair da sala do cinema querendo ser uma pessoas melhor e querer fazer mais.







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