terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Você Shippa?

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Oi gente! Tem anos que não passo por aqui, né? Nesse último semestre eu fiquei muito apertado na faculdade e não tinha tempo para mais nada. quase não li esse ano. Já estou de férias há uns dias, mas ocupei minha folga assistindo algumas séries hehehe. Bom, nos últimos dias me encontrei em uma situação que nuca havia me ocorrido e acabou me dando ideia para este post, pode ser um pouco polêmico para alguns.

Resolvi assistir uma série bem famosa (Arrow) e me encantei, assisti as três temporadas no Netflix e a quarta online, mas eu não sabia que meu sofrimento e angústia estava só começando. Não conseguia mais parar de assistir, era um episódio atrás do outro o dia inteiro, não fazia mais nada. Consequentemente quando isso acontece nós começamos a torcer para os personagens, vibrar com eles e até começamos a shippar nossos casais favoritos, certo?

Sempre shippei alguns personagens, torcia para rolar algum romance entre eles e as vezes, só amizade. Acho que todo mundo shippa, uns mais que os outros, estamos sempre na torcida para os favoritos, mas achava algumas reações que as pessoas tinham exageradas demais: choram quando se beijam, gritam quando eles sorriem um para o outro, descabelam quando se separam e desesperam quando alguém do casal morre. Já presenciei algumas dessas cenas e ria da pessoa chorando por um personagem, nunca cheguei a esse ponto quando meu casal favorito se separou ou não ficou junto no final, quando algum deles morreu, etc. No máximo ficava triste.

Bom, estou provando do meu próprio veneno agora, comentei ali em cima que aconteceu algo que nunca havia acontecido comigo, encontrei em Arrow meu OTP (One True Paring = único casal verdadeiro), para os curiosos Felicity Smoak e Oliver Queen. Na midseason finale, algo trágico ocorre com o casal, quando a cena trágica começou, previ que algo ruim iria acontecer e foi aí que meu desespero aumentou e comecei a chorar, já no final do episódio estava chorando descontrolavelmente como se alguém da família tivesse morrido. Como se não bastasse, passei o resto do dia chorando sem parar com tal acontecimento. E o pior é a agonia de ter que esperar até janeiro para assistir o que vai acontecer! É castigo suficiente para alguém que julgava e achava esquisito, não acham?

Agora estou percebendo que esse negócio de shippar é coisa séria e realmente mexe com a gente, como consequência disso tudo, não tenho série nenhuma para pôr em dia, nenhum interesse em começar outra e estou assistindo Arrow novamente. Além de mexer com nosso emocional de tal forma que não conseguimos entender, o shipp também pode acabar com amizades, que por shipparem casais diferentes, amigos acabam discutindo querendo provar porque tal casal dá mais certo do que outro ou até convencer o outro a shippar seu casal favorito.

O que mais acho interessante nesse universo dos shippers é a criatividade de juntar os nomes do casal, como por exemplo: Olicity para Oliver e Felicity, Delena para Damon e Elena, Harmony para Harry e Hermione, Stelena para Stefan a Elena, Romione para Ron e Hermione, etc. Tudo bem que alguns casais nem são cogitados para ficarem junto, mas para isso que shippamos né?

Os shippers podem ser tão poderosos que as vezes alguns casais, que antes eram impossíveis, acabaram se tornando realidade nas séries de TV com o sucesso que fazem entre os fãs. Como é o caso de Oliver e Felicity, que começaram a série com nenhum envolvimento romântico e tinham zero chances de formarem um casal, mas por sorte do destino, a química dos atores deu certo e fez tanto sucesso entre os fãs que na terceira temporada ficaram juntos pela primeira vez. Foi uma mudança que, para mim, deu super certo, uma vez que nos quadrinhos do Arqueiro seu par romântico é Laurel Lance/Canário Negro, mas na série não funcionou e ele acabou ficando com a Felicity.

Meu conselho depois desse textão: você é livre para shippar quem quiser, mas respeite o coleguinha. Mas caso você não shippa ninguém, não zombe do próximo, porque seu dia ainda vai chegar, assim como o meu chegou, você ainda vai chorar na frente da televisão/computador torcendo para o seu casal favorito. Não tenha preconceitos! É normal, o que não seria normal é se não torcêssemos para o amor!













                                                                                                                                   Abraços,










P.S: Ainda depois de ter terminado Arrow aos prantos, assisti alguns videos com momentos fofos Olicity e chorei mais ainda.


P.S2: Não necessariamente eu shippo os casais das fotos ilustrativas do post, ok? 
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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Naomi & Ely e A Lista do Não-Beijo de David Levithan e Rachel Cohn

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 Oulá, pessoas! Tudo perfeito com vocês? As férias estão me fazendo bem, disso tenho mais do que certeza. Como a sensação de passar o dia deitado na cama, lendo um livro ótimo sem sem incomodado por ninguém, depois de muita correria e estresse do ano todo, não é mesmo? E não foi diferente com a obra do David e da Rachel, na verdade, foi exatamente o que aconteceu rs. Acompanham-me? 

 
 Naomi & Ely são amigos desde sempre. Desde sempre mesmo, pra ser honesto. São conhecido como um sendo a parte do outro, inseparáveis. Mas, como toda amizade clichê, Naomi é apaixonada por Ely, daquele tipo romântico mesmo. Porém, como nada nessa vida é bolha e sabão, Ely prefere... garotos. 

   Eles vivem no mesmo prédio, no mesmo andar, no mesmo corredor; são vizinhos de porta. Possuem meio que um santuário no alto da escada e criaram A Lista do Não-Beijo, uma compilação de caras que ambos são proibidos de beijar. Desde colegas de ensino médio ao novo porteiro do prédio, Gabriel, Naomi e Ely concordam que aqueles caras são completa e totalmente não-beijáveis. 

   Naomi namora Bruce, o Segundo (porque também tem Bruce, o Primeiro), e possui Robin como amiga e colega de classe, mas também conhece Robin, um menino que gosta da... Robin. Ela é tida como a linda e perfeita, detona corações Naomi. Já Ely é sua outra metade, digamos assim, mais vivida. E os dois andam perfeitamente bem com suas vidas juntos, até que se apaixonam pelo mesmo cara. 

   Combatendo problemas pessoais, vida acadêmica, o futuro e todos os dilemas de um recém-formado do ensino médio, Naomi e Ely vão acabar descobrindo que existe algo mais importante na vida do que uma briga sem cabimento, ainda mais por cima uma briga relacionada a um cara. 

   Sabe aquele livro que bate na sua porta, como quem não quer nada, mas não te deixa sair da cama quando o deixa entrar? Foi assim comigo. Entre uma pausa dos contos de Nárnia, resolvi pegar o livro antes de assistir ao filme, e quanto mais eu lia, parecia que não acabava (de um jeito ótimo, diga-se de passagem). A narrativa dos autores é inteiramente fluida, o leitor nem percebe que está virando páginas atrás de página até não ter mais uma para virar. 

   A linguagem de David e Rachel ajuda, e bastante, nesse quesito. Não é aquela narrativa maçante, demorada e cheia de rodeio. É direta, jovem, atual (podemos perceber pelos símbolos usados nas partes narradas por Naomi), e cativante. Os personagens... 

   Não gostei de Naomi. O fato dela cobrar, mesmo apenas para si, o amor de Ely o tempo todo e ficar brava internamente por ele beijar meninos, não caiu pra mim. Achei enjoativo e uma desculpa para criar um triângulo (?) amoroso entre os personagens. No filme, estrelado por Victoria Justice e Pierson Fodé, a personagem me irritou ainda mais. Mas, por outro lado, gostei de Ely. Ele é autêntico e seguro de si, e não é como Naomi. 

   O livro é narrado pelos diferente personagens da trama: Naomi, Ely, Gabriel (pra mim os capítulos mais chatos), Robin e Robin, Bruce, o Segundo... O que tornou mais dinâmico e natural a compreensão de como suas vidas são afetadas pela situação, além de podermos conhecê-los melhor. 

 

Passando para o filme agora... Achei a adaptação bastante fiel ao livro, me vi lendo novamente, dessa vez com as imagens. Mesmo com todas as mudanças que são necessárias em toda adaptação, o resultado foi satisfatório. Pelo fato de eu ter assistido assim que terminei minha leitura, pude notar alguns pontinhos diferentes, que normalmente notaria se pegasse o livro novamente, no caso de ter lido um tempo antes de assistir. 

   Alguns personagens passaram por mudanças do livro para a tela, como Bruce, o Segundo, que ficou uma mistura de Bruce e Robin-menino do livro. Acho que o personagens que mais sofreu alterações foi, de fato, Robin-menino; no livro ele é traficante de drogas e apaixonado por filmes, cargo que ficou para Bruce, o Segundo nas telas, ao contrário do livro em que é estudante de economia. 


    As ordens de alguns acontecimento também sofreram alteração, assim como diálogos e ocupações dos personagens. O que foi uma mudança sutil e agradável, não afetou em nada o caminhar da história. Muitas frases marcantes e essenciais do livro aparecem no decorrer do filme, o que aumentou mais a minha sensação de estar lendo o livro em movimento. 

    No geral, recomendo ambos, tanto filme como livro. São ótimos para quem curte o gênero e perfeitos também para descobrir o real significado de amizade e auto-descoberta. No fim, aguardo vocês no próximo post! Até. 





Nota: 3,8. 


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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Deixe a Neve Cair, de Maureen Johnson, John Green e Lauren Myracle

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   Oulá!!!! Que saudade de vocês, quanto tempo! Aulas de faculdade são sempre ocupadoras de nosso tempo, final de semestre então! Nem se fala! Mas as férias finalmente chegaram e, com isso, posts, resenhas e tudo o mais que puder aqui no blog! E nesse Natal, não poderia faltar um livro temático! Embora seja um pouquinho "velho", nunca o li e, como ganhei de aniversário esse ano, resolvi guardar para esse final de ano e resenhar para vocês. Acompanham-me? 

   Um conjunto de três contos que se interligam, Deixe a Neve Cair me conquistou. Sério. meu conto favorito foi o Expresso Jubileu, da Maureen. Por motivos de: Jubileu melhor personagem. Sem brincadeiras, ela acabou de conseguir uma situação imprevisível justamente na véspera do Natal e tem de viajar o país até a Flórida em um trem cheio de líderes de torcida intragáveis e Jeb, um cara desesperado pra falar com a namorada. Mas sua sorte é tão boa, que, não basta ela estar sozinha em um trem frio, a pior nevasca em 50 anos tem de acontecer logo naquela viagem. 
   Jubileu é a personagem mais legal dentre os três contos. Impulsiva, impaciente e apaixonada, ela é capaz de sair do trem no meio da nevasca atrás de um lugar mais quente (é óbvio que eu faria o mesmo né gente, por favor), uma Waffle House. Lá ela tenta ligar para o namorado, com quem estava completando um ano de namoro. Odeio o modo como ela lida com ele, que a trata com o maior descaso com desculpas do tipo: "vou ver o vizinho, que é obviamente mais importante do que minha namorada presa em uma nevasca no meio do nada. Te ligo depois, amor." E é nesse ponto que Stuart, um garoto que Jubileu conhece na Waffle House se torna o segundo melhor personagem do livro. 
   Os dois se completam. Ambos estão (estava, no caso dele) em um relacionamento de mão única: eles são os únicos que amam na relação. É por isso que eles se deram certo e viraram o ship do conto. Adorei a escrita da Maureen, devo dizer que é a melhor de todo o livro. Não é aquela narrativa afobada, corrida e cansativa. Seus personagens são ótimos, a mãe de Stuart me arrancou altas risadas. 

   John Green nos apresenta à Tobin, JP e Duke, apelido de Angie, em seu O Milagre da Torcida de Natal. Um trio de amigos que, em véspera de Natal estão fazendo uma maratona dos filmes do 007. Os pais de Tobin, especial e principalmente a mãe dele, são extremamente preocupados melados e ficam ligando todo o momento para ter notícias do filho, uma vez que ficaram presos em uma cidade e não conseguiram arranjar um voo em tempo. 
   Logo eles recebem a ligação de Keun, que trabalha na Waffle House (a mesma do conto anterior) chamando-os para irem até com um Twister por causa das líderes de torcida do trem de Jubileu. 
  Claramente desinteressada, Duke não vê muita importância em sair no meio de uma nevasca até Waffle House por causa de líderes de torcida. Através de chantagem alimentícia, os meninos acabam conseguindo com que Duke concorde em ir. E a ida acaba se tornando uma corrida contra o tempo para conseguirem chegar antes dos amigos de outros caras que também trabalham na lanchonete. 
   Os personagens de John Green são um show a parte, me atrevo a dizer. Duke/Angie quer ser vista como garota pelos amigos, que a tratam como um igual com comentários em que a chamam de gay por achar Daniel Craig bonito. Mas o que os personagens enchem os olhos, a história deixa a desejar. Achei bem previsível, desde a primeira discussão entre Duke/Angie e Tobin acerca das líderes de torcida. Diferentemente do conto de Maureen, que eu ansiava pelo final, o do John já sabia o final nas primeiras páginas. Menos pontos, John. 
   
   Lauren Myracle ficou com a função de fechar o livro. E que personagem mais sem graça ela trouxe. Não consegui gostar de Addie, ou Adeline, nem por um segundo. Namorada de Jeb, a garota é extremamente egoísta dos fios do cabelo recém cortada e tingido de rosa até os dedos do pé. Sério. Ela, sem moral nenhuma, fica cobrando gestos do namorado para ele demonstrar o amor que sente por ele. Enquanto, em um aniversário de namoro, Addie dá um presente "digno" a ele, e Jeb acaba esquecendo, a garota pede pra ele dar um à ela. Mas, ao invés de gastar muito dinheiro, ele prefere gastar algumas moedas para ela ter um colar específico da máquina de uma conveniência. E ela reclama de não ter custado muito. 
   Addie fica comparada seu namoro com grandes romances de cinema, cobrando gestos grandiosos de Jeb. Egoísta, como podem ver. E, em uma festa, ela chega ao limite de ser egoísta com um toque de sem coração com o garoto. deveria ter ficado sozinha
   Suas amigas, Tegan e Dorrie, são as melhores. Enquanto a primeira fica com o lado cômico, a outra se encarrega de ser a âncora realista da protagonista, chegando a bater de frente com Addie. Nesse Natal, Tegan ganhou um mini porco das amigas que vai ser entregue em um pet shop e Addie precisa pegá-lo. Vou salvar a pele dela e dizer que, realmente, a sorte da garota não estava a favor dela naquele dia. 
   Com o clássico clichê de um personagem que tenta mudar sua personalidade durante a história,o conto de Lauren foi o que menos gostei. Apesar das risadas que dei com Tegan, achei a trama bem fraquinha, mesmo com o trocadilho que a autora dá com Gabriel. 
   Um final digno de novela, em que todos os personagens se encontram, eu gostei do livro em geral. O encontro de todos no Starbucks da cidade é bem engraçado, apesar dos furos em certos romances ioiô. Recomendado! 
3,5 nesse caso rs! 


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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

[PRIMEIRAS IMPRESSÕES] Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor

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Olá pessoal! Recebi da Novo Conceito uma degustação do livro que eles estão para lançar, o "Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor", e vim compartilhar com vocês as minhas primeiras impressões.



A história se passa em Londres e vai ser narrada alternadamente por dois personagens, Alice e Daniel. Ela está voltando para casa depois de ficar sabendo que seu pai está com câncer no pâncreas. Daniel é um mendigo que vive nas ruas da cidade. Os dois não possuem quase nada em comum, mas ambos possuem um sentimento forte: o amor. 

Em cada início de capítulo, temos uma lista feita por um dos personagens, sendo coisas felizes ou tristes. Cada um tem seus mistérios, desejos, emoções, dores e tenho a impressão que o restante do livro será bem emocionante e que os dois estão conectados de alguma forma. 

Pude perceber que a relação de Alice com suas irmãs, Tilly e Cee, não é uma das melhores. Notei que Alice se sente deslocada entre sua própria família. Daniel já está na casa dos sessenta anos, mas sempre está pensando na filha que nunca conheceu. 

O livro possui uma narrativa poética, o que me agradou bastante. Nas primeiras páginas conhecemos um pouco sobre Alice e sobre como é viver nas ruas com Daniel, espero que o ritmo da narrativa continue assim. A história pode parecer um pouco previsível e já tenho ideia do que vai acontecer, mas estou ansioso para saber o que está por vir e tenho a impressão que o livro nos fará refletir sobre o amor. Estou ansioso quanto a isso. 

Assim que ler o exemplar, postarei a resenha completa aqui, mas enquanto isso não aconte entrei no clima e fiz minha própria lista sobre as dez coisas que aprendi sobre o amor. Afinal, adoro romance (; 

DEZ COISAS QUE APRENDI SOBRE O AMOR:
1- O amor é mágico;
2- O verdadeiro amor existe; 
3 - Ele é um sentimento forte e intenso, basta acreditar; 
4- O frio na barriga que sentimos quando amamos, é delicioso;
5- O amor é incontrolável;
6- Quando encontrar sua metade da laranja, você saberá;
7- O amor conecta as pessoas de uma forma maravilhosa; 
8- Não podemos guardá-lo a sete chaves, distribua esse sentimento, o mundo precisa de mais amor; 
9- O amor deixa tudo mais colorido e vivido; 
10- Ame a si mesmo em primeiro lugar. 



                                                                                                                              Abraços,


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quinta-feira, 9 de julho de 2015

[RESENHA] O Irresistível Café de Cupcakes

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Oi gente! Tudo bem com vocês? Hoje tem resenha saindo do forno! Já posso adiantar falando que romance é um dos meus gêneros literários favoritos, principalmente os do Nicholas Sparks mesmo sendo todos previsíveis e etc. haha Com uma narrativa simples e com um toque de romance, confira o que achei de "O Irresistível Café de Cupcakes"!


O Irresistível Café de Cupcakes é um livro de Mary Simses, publicado no Brasil pela Editora Paralela. Possui 288 páginas.

Ellen Brandford é uma advogada bem sucedida e sua carreira está bem estável. Para melhorar seu status está prestes a se casar com Hayden Croft, o homem que toda mulher quer ter ao seu lado, com uma carreira admirável e uma vida política invejável em acensão. Sua vida está praticamente perfeita.

Então algo inesperado ocorre, Sua avó, com que é muito apegada, acaba falecendo. Como um ultimo desejo, ela pede a Ellen que vá até Beacon entregar uma carta para um antigo amor da juventude. Uma semana depois a advogada viaja sozinha encontrar Chet Cummings para entregar a carta.

O que era para ser uma simples tarefa, acaba se tornando algo mais. Assim que chega na cidade, Ellen acaba sofrendo um acidente em um píer antigo quando as tabuas de madeira cedem, fazendo com que ela caia no mar. Mesmo sendo uma nadadora, ela se desespera e se afoga, mas Roy salva sua vida e ela, por impulso, o beija.

Encontrar Chet e entregar-lhe a carta de sua avó. Essa era sua promessa. Era para ser uma vagem curta, apenas isso. Mas ela acaba se prolongando e Ellen acaba se esbarrando com o carpinteiro que salvou sua vida cada vez mais. A viagem até Beacon era apenas para cumprir uma promessa, mas duvidas e mais dúvidas aparecem na cabeça da jovem e Roy terá um papel importante nessa "aventura". E a medida que Ellen fica na cidade, ela acaba descobrindo fatos sobre sua avó que ninguém sabia, o que faz ela se perguntar o porque de sua avó ter tantos mistérios.




Bom, eu me interessei nesse livro por alguns motivos: o primeiro é o titulo, que só por ter cupcakes me chamou a atenção, o segundo é a comparação com os livros do Nicholas Sparks (aka, meu escritor favorito) e o terceiro, a capa que é muito bonita. Sou fã de romance assumido e por ser do gênero, já queria muito ler e saber do que se tratava.

A história parece promissora, mas para mim, a autora não conseguiu desenvolvê-la direito. Nada de interessante acontece durante o livro inteiro. O final pode até ser previsível, mas nada me impediu de torcer para os personagens para eles ficarem juntos no final. Por falar nisso, achei que Simses fez um final bem corrido, tudo aconteceu muito rápido no desfecho.

Um fator positivo no livro é a narrativa que flui muito bem, em uma sentada você consegue acabar de ler. Uma coisa bem interessante é que o leitor consegue ver o amadurecimento de Ellen durante a leitura. Ela chega em Beacon como uma pessoa fútil, julgando tudo e todos pela aparência e durante sua estadia, ela vai mudando sua percepção das coisas e podemos perceber também que Roy foi um grande responsável por isso.

No inicio não gostei de Hayden, achei o personagem bem anti pático, mas no final ele fez uma coisa que acabou me fazendo ter um pouco de admiração por ele. O mesmo aconteceu com Roy. O enredo também possui um pouco de humor, principalmente na parte de Paula, a recepcionista do hotel que parece querer se intrometer na vida dos outros haha.

Eu até entendi que, pelo fato de que o romance ser o foco principal do livro, não ter tido um pouco mais de reviravoltas e afins, mas achei o livro bem morno, não acontecia nada de interessante além do fato de Ellen descobrir cada vez mais coisas do passado de sua avó.

Eu indico esse livro para você que gosta de algo mais light, que está procurando um livro para passar a hora ou até para ler em um domingo na companhia de um cupcake de bluebery! haha



Avaliação:






                                                                                                           Abraços,
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terça-feira, 7 de julho de 2015

Os 13 Porquês de Jay Asher

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Olá pessoal!! Como foi a semana de vocês? Nesse último sábado, dia 4/07, o Augusto lançou seu segundo livro pela D´Plácido, o Um Amor, Um Café e Nova York 2. Comprem o exemplar de vocês! Mas hoje a resenha é de outro livro do Projeto (R)Espetacular que eu li há muito tempo e me marcou bastante. O assunto do livro é bem forte e o autor não decepciona na narrativa. Bora lá? 

   
Hannah Baker cometeu suicídio. Diversos acontecimentos a levaram para essa decisão: problemas na escola, bullying... Mas ela deixou um pequeno presente para alguns colegas de escola, um conjunto de sete fitas cassetes numeradas de 1 a 13. O conteúdo delas é um tanto quanto perturbador para os ouvintes, pois são os motivos que fizeram a garota tirar a própria vida. 

   Clay Jensen, o típico garoto inofensivo estudioso da escola, é um dos motivos. O problema é que ele era apaixonado por Hannah e não tem a mínima noção do que fez a ela de tão grave para receber as fitas. Andando pela cidade durante a noite, Clay escuta as últimas palavras de Hannah por lugares que ela passou e foram derradeiros em alguns do acontecimentos. 

   Escutando coisas que nunca imaginou que aconteciam ao seu redor e conhecendo seus verdadeiros colegas de escola, o garoto precisa seguir duas regras impostas por Hannah: 1) escutar todas as fitas até o final e 2) passá-las adiante para a pessoa que vem depois da sua história. Angustiado com os relatos da garota, ele percebe que sua vida mudou para sempre. 

   Gente, sabe aqueles livros inteligentes, bem elaborados e escritos? Os 13 Porquês com certeza figura nesse hall. Você não pode contar muitos detalhes da história porque tudo é spoiler, aí você tem que se contentar com o mínimo possível e acha que tudo ficou confuso demais para quem nunca leu... Por isso tenho uma relação de amor platônico por esse livro, rsrs. 

   Mesmo tratando de assuntos seríssimos como o suicídio e o bullying, Jay Asher escreve a história de Hannah de uma maneira tão leve e ao mesmo tempo tão forte que qualquer leitor fica impactado. A estrutura da narrativa é diferente de qualquer outra por conta das fitas: os capítulos são os lados de cada fita e a história é intercalada entre os relatos de Hannah e as ações de Clay no presente. No mínimo, achei incrível a forma como o autor dispôs a sua história. 

   Lendo comentários de outras pessoas na internet sobre o livro, eu vi que muita gente achou os motivos da Hannah um tanto quanto banais e que não justificavam o suicídio. Mas gente, mesmo a história sendo ficcional e a personagem também, quantos adolescentes não passam por essas mesmas situações dia após dia nas escolas do mundo todo? Eu achei que o Jay foi super sensível ao escolher situações aparentemente simples, mas que causam um grande impacto para que vivenciou, sabe? 

   Por isso o livro conversa com o leitor, por conter situações que você poderia ter vivido nos tempos escolares, que seus filhos podem estar vivendo ou podem viver. Situações que colocam uma pessoa em uma perspectiva tão pessimista que ela guarda aquilo para si, sem se abrir para alguém. Achando que dali para frente, tudo pode ir de mal a pior. Acho que essas pessoas que, por alguma razão, não enxergam esses motivos como algo grave não deveriam banalizar a ação da personagem. 

     Voltando ao livro, a história é incrível. A forma como o autor leva o leitor para uma reflexão profunda é algo assustador, pois a cada relato uma necessidade de entrar na história e ajudar Hannah vai crescendo dentro da gente. É inteligente e memorável. >>ALERTA DE LEITURA OBRIGATÓRIAA<< 



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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Li até a página 100 e... #1 True- A Verdade da Hilary Duff

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Oi pessoas!! Como vão? Resolvi começar uma nova tag aqui no blog, a "Li até a página 100 e...", que consiste em você falar sobre o livro que está lendo com algumas perguntas. Não é uma resenha, porque você ainda não leu o livro todo, é apenas uma ficha para "avaliar" o livro na página cem. Por ser o terceiro e uma trilogia, tentarei ao máximo não dar spoilers, sim? Bom, a tag foi criada pelo blog Estante Lotada e se quiser participar, clique aqui para mais informações. 

TRUE- A VERDADE, HILARY DUFF 
ELIXIR #3 

Primeira frase da página 100: 
"Quando ouvi a palavra 'ela', imaginei logo uma linda mulher fatal se aproveitando de um bonitão desmemoriado e sem rumo, mas a voz era de uma velhinha de, no mínimo, oitenta anos." 

Do que se trata o livro?
Hilary retoma os acontecimentos dos livros anteriores, mas agora Clea enfrenta uma realidade completamente diferente. Sage e ela agora possuem outro obstáculo para ficarem juntos: um corpo. Sim, o Elixir da Vida se foi e agora eles terão de se readaptar ao que vem a seguir. 

O que está achando até agora? 
Não fede nem cheira. Sabe aqueles livros que você não gosta nem desgosta, fica em um limbo entre gostar/não gostar/odiar? Então.... rsrs Hilary escreve bem, sua narrativa flui que é uma beleza. Porém sua história é rala, não possui aprofundamento em alguns aspectos e bem, furos poderiam ser evitados né? 

O que está achando dos personagens? 
Bom, a protagonista é um pé no saco algumas vezes. Bem infantil e sem cérebro, daqueles que funcionam a manivela, sabe? O par romântico está irreconhecível, não apenas de aparência, mas de personalidade também. (Sage? Oi? Ainda tá aí?) Rayna e Ben inverteram os papeis, enquanto um possuía mais destaque nos primeiros (olá, Ben!) e outro não (Rayna, vocês exite mesmo?) agora é ao contrário, Ben "some" e Rayna foi promovida à narradora rancorosa! Mas é isso, poderiam ser melhores trabalhados. 

Melhor quote até agora: 
"Eu, por outro lado, conhecia o mundo paranormal. Um tabuleiro Ouija já havia acertado as iniciais do meu primeiro namorado, eu já tinha assistido a todos os episódios do programa 'Os Caçadores de Fantasmas' e tinha sido uma das primeiras pessoas a me apaixonar por 'Crepúsculo". Eu estava muito mais preparada que Clea para me envolver em um romance paranormal." 

Vai continuar lendo?
Vou sim rsrs. Estou curioso para o que vai acontecer no final e quando vim fazer o post parei em uma parte que possivelmente vai ter barraco, então... definitivamente sim (pelo barraco rsrs) 

Última frase da página: 
"É que ele está sem carteira, e acho que mencionei que ele pediu uma torta e um café, né?"

Então é isso gente! Comentem o que acharam dessa tag e sobre as minhas respostas! Até a próxima!!
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terça-feira, 30 de junho de 2015

Selvagens de Don Winslow

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Ei pessoas! Como vão? E hoje tem mais uma resenha por aqui rsrs. Como estou de férias, estou também colocando a leitura em dia :D Bom, o Projeto [R]Espetacular continua, mas resolvi intercalar entre um livro que já li e outro que ainda não li. E a resenha de hoje é de um livro que está na minha estante há bastante tempo e que eu nunca dava uma chance por achar que a história era ruim. Confiram! 

  Ben e Chon possuem um dos melhores negócios de Laguna Beach: cultivam a melhor maconha da região. Enquanto Ben é, segundo o próprio, "bundista" (budista + bundão), Chon possui, segundo O., "malportamento". Ophelia, ou simplesmente O., é a companheira deles. 
  O negócio dos dois é super lucrativo, possui uma clientela fiel e compradora. Mas nem tudo é um mar de rosas. O cartel de Baja, no México, começa a ficar no pé de Ben e Chon por estes terem recusado uma parceria. E por conta disso, eles pretendem fugir para Indonésia com O., já que Ben faz trabalhos de caridade por lá. 
  Mas Elena, chefe do cartel, possui outros planos: ela sequestra O. para forçar a parceria novamente, uma vez que seu poder não pode ser desacreditado pelos homens que comanda. Cientes do sequestro, Ben e Chon começam uma corrida contra o tempo para libertar a garota, ao mesmo tempo em que tentam prejudicar Elena. 
  Em uma eletrizante teia de negociações, os dois precisam sair do radar do  cartel para resgatar O.. Mas Elena está disposta a tudo para demarcar seu poder no tráfico México-Califórnia. Deflagrando reviravoltas intensas e planos perigosos, eles descobrirão o verdadeiro custo da liberdade. 

  Selvagens permaneceu na minha estante por um bom tempo, sempre tive medo de não gostar da história por ser um gênero que não costumo ler muito. Mas foi totalmente o contrário. Sabe aquele livro que você lê aos poucos para não acabar e ao mesmo tempo lê com a maior avidez para chegar ao fim logo? O trhiller de Winslow não é apenas cativante ao extremo como possui uma narrativa própria que prende o leitor do início ao fim. 
  O autor não elabora nenhum mocinho ou vilão, afinal, todos ali são narcotraficantes. Ele firma a personalidade dos personagens com total destreza e maestria absurdas. Todos possuem características contraditórias, como Ben, que ao mesmo é um dos melhores produtores de maconha, possui diversas instituições de caridade ao redor do mundo. 
  A história é narrada em terceira pessoa, o narrador não participa dos acontecimentos. Mas a impressão que o autor passa é que ele está lá, ao lado dos personagens, pois o leitor tem uma vaga percepção de que o narrador é algum personagem por ele possuir uma voz quase pessoal na narrativa.
  O final não é aquele final esperado, mas faz jus à história e na forma como ela fora abordada. Não poderia deixar de ter mais reviravoltas, mas nada de deixar o queixo cair. Mesmo para quem não curte o gênero, esse livro vale a pena. A história foi baseada para os cinemas em 2012, direção de Oliver Stone, com Blake Lively, Taylor Kitsch, Aaron Taylor-Johnson, Salma Hayek e John Travolta no elenco. Leia o livro antes, tá? rsrs



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terça-feira, 23 de junho de 2015

O Céu Está Em Todo Lugar da Jandy Nelson

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Olá pessoal! Há muito que não posto resenhas por aqui, mas a faculdade toma muito do meu tempo e nem lendo eu estava. Porém, entrei de férias semana passada e até agosto vou compensar o tempo perdido com muuuitos posts hehehe. Hoje eu dou início ao meu Projeto [R]Espetacular com esse livro que eu li no início de 2012 quando tinha acabado de entrar no ensino médio (quando ainda tinha a vida mansa hehe). Bom, confiram o que achei do livro depois de tanto tempo! 

   Lennie Walker acabou de perder a irmã mais velha, Bailey, e nunca conheceu sua mãe, que há dezesseis anos decidiu largar sua vida e sair pelo mundo. Morando com sua avó e seu tio Big, Lennie precisa enfrentar o luto. Mas ela se afasta de todos que ama por causa dessa dor, não suporta ter perdido a irmã.

   Quando chega à escola depois de um tempo reclusa, conhece Joe Fontaine, o garoto novo que veio da França e por quem todas as meninas estão babando. Com jeito alegre de ser, o garoto acaba por trazer a felicidade de Lennie à tona novamente. Mas Toby, namorado de Bailey, também está passando pela mesma dor e os dois acabam se envolvendo mais do que deveriam. Eles entendem a dor um do outro, são um consolo mútuo. 

   Espalhando poemas escritos em copos descartáveis, páginas de livros, embrulhos de balas, Lennie tenta suprimir a falta de sua companheira através desses pedaços de papeis largados por aí. As coisas da irmã continuam do jeito que ela deixou, Lennie não aguenta ter que olhar para elas e "matar" a irmã todo dia, toda hora. Afinal, ela nunca terá um filho, nunca saberá se a mãe voltou para casa. Bailey é morta todo dia pelas coisas que nunca chegará a fazer. 

   Lennie possui a sensação de que junto com Toby, Bailey vive novamente, pois eles eram quem ela mais amava. Por isso, eles se envolvem, juntos parece que ela ainda estava ali, viva. Juntos, o coração dela ainda bate. E então, eles confundem as coisas, confundem os próprios sentimentos. Nada vai ser como era antes. 
   
   Com Joe, no entanto, Lennie tem a sensação de que as memórias de sua irmã não a sufocam tanto como quando está sozinha. Ele a faz rir, ele a faz perceber que não é necessário que Bailey morra todo dia para ela viver a própria vida. Com Joe, Lennie se sente como ela mesma mais uma vez. 


    O livro não teve o mesmo impacto que teve quando eu li pela primeira vez, obviamente. Lendo novamente, três anos depois da primeira lida, eu tive a impressão de que não há uma história profunda no livro. Salvos alguns acontecimentos que o leitor fica chocado ou descrente, o livro não possui aquelas reviravoltas de tirar o fôlego ou romances impossíveis. 

    Lennie possui o álibi para fazer o fez, perdeu a irmã e se perdeu no mundo. Porém, em alguns pontos da narrativa fiquei me perguntando se não era drama demais. Não ficar triste por causa da morte de Bailey, mas sim se envolver com o namorado da irmã morta do jeito que fez. 

   Não ficamos com raiva da protagonista, muito pelo contrário, nos simpatizamos por ela. Porém, muito cu doce enjoa. Perdeu a irmã, ok. Conhecer o garoto novo e se apaixonar, ok. Ficar de mimimi e se envolver com o namorado da irmã, não ok. Sério, tem uma parte do livro que Lennie consola Toby de uma forma única que eu fiquei feliz pelo que aconteceu com ela depois. 

   A trama é bem construída, tudo se encaixa, mesmo a autora deixando pontas soltas no final. Mas alguns personagens como Sarah, a melhor amiga de Lennie, a avó dela e o tio mereciam mais destaques. A autora focou muito no triângulo e pareceu que os outros personagens estavam ali de acordo com as vontades da protagonista. Ao todo, é um livro bom. Recomendo para quem gosta do gênero. 



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terça-feira, 2 de junho de 2015

[FILME] Terremoto: A Falha da San Andreas

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Oi gente! Tudo bem com vocês? Eu não estou postando tanto quanto gostaria por aqui, mas aos poucos vou voltar. Hoje trago pra vocês a minha opinião do filme "Terremoto: A Falha de San Andreas" que estreou nos cinemas brasileiros semana passada.

Como todo filme em que o tema central seja alguma catástrofe natural, em "Terremoto" o clássico clichê americano não poderia faltar, mas é o que vende no mundo cinematográfico de hoje. E não é aquele tipo de clichê que faz você querer seu dinheiro de volta ou que faz com que você perca a vontade de terminar de conferir o blockbuster.

Ray é um piloto de resgate, morador de Los Angeles e está prestes a se divorciar de sua ex-mulher Emma. Os dois possuem uma filha, Blake. Pai e filha possuem uma boa relação, são bem próximos e muito amigos um do outro, no entanto, Ray e Emma não possuem uma relação tão boa assim.

Paralelamente à história da família de Ray, acompanhamos dois cientistas da Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), Lawrence e Kim na tentativa de desenvolver um programa que permite a previsão de terremotos. Ninguém os ouvia ou não acreditava o que tal equipamento poderia fazer, até o primeiro terremoto de alta magnitude acontecer e destruir a represa Hoover. Após esse evento acontecer, Lawrence esperava outros abalos sísmicos superiores a 9 na Escala Richter.

Para a infelicidade da população, esse foi só o primeiro abalo sísmico e o responsável a dar inicio a uma cadeia que atingiria a Falha de San Andreas. Los Angeles e San Francisco seriam os mais prejudicados e uma evacuação imediata é proposta por Lawrence.

Assim que ocorre a ruptura da represa em Nevada, Ray é chamado para se apresentar no serviço o que impossibilitou sua ida a um jogo de vôlei com Blake. Já no ar dentro do helicóptero, o piloto telefona para sua ex-mulher para se desculpar por um mal entendido quando um terremoto acontece, fazendo com que vários prédio desabem, inclusive o que Emma está. Ray vai tentar de tudo para salvar seus entes queridos, enquanto o cientista Lawrence tenta alertar o país sobre o que está acontecendo antes que a Costa Oeste fosse completamente destruída.



Primeiramente queria informar a vocês que não assisto a um filme com um olhar critico, procuro apenas me distrair e um pouco de entretenimento, portanto questões quanto jogo de câmera, trilha sonora e etc não serão avaliados nessa resenha, apenas a história e o que ela passa para seus espectadores. Pode ser que eu solte alguns pitacos, mas nada muito elaborado hahaha. Mas uma coisa eu posso afirmar, os efeitos especiais estão perfeitos, nada a reclamar nesse quesito.

Como disse ali em cima, o filme tem o toque do clichê americano presente em praticamente todos os filmes-catástrofes. Temos a família quase desunida e que volta a se aproximarem durante o longa, um personagem de mal caráter e egocêntrico que terá uma morte bonita de ser ver rsrs e o personagem que de cara você já sabe que não vai morrer e os que estão ligados a ele que escapam da morte o tempo todo.

O filme é de tirar o fôlego do inicio ao fim. As cenas de destruição estão impecáveis e você não consegue não torcer para que os personagens saem com vida. Em vários momentos me descabelei ou meu coração quase saia bela boca e a tensão fica em você o filme inteiro. Quando você acha que não vai mais aguentar, alguma cena de humor ou de romance é introduzida o que achei algo interessante, pois o filme não fica com um ar mais pesado e dá tempo para o expectador dar uma respirada haha.

Sei que o ator protagonista, Dwayne Johnson (ou The Rock) tem uma grande quantidade de fãs e antes de assistir a "Terremoto" não conseguia me simpatizar com ele, mas agora consigo vê-lo com outros olhos e com uma grande admiração por sua versatilidade na atuação. Já Alexandra Daddario não decepciona, sua atuação não deixa nada a desejar e consegue mostrar uma personagem forte e com um grande domínio nas cenas de ação.


Eu fui assistir ao filme com uma expectativa enorme e ele conseguiu ir além. Ele faz você vibrar junto com os personagens, consegue transmitir os sentimentos deles, você consegue perceber a realidade que o diretor quis passar diante dos acontecimentos, no filme temos muita ação, mas que estão vivendo situações reais e emocionais que, consequentemente transmitirá para o expectador. Além disso, o medo e a luta pela sobrevivência faz com que você se envolva mais na trama.

Não vou falar muito sobre os efeitos 3D porque eu me envolvi demais durante o filme que nem reparei nesse detalhe! hahaha Enfim, recomendo muito que todos assistam a esse grande filme que entrou para minha lista de filmes favoritos e que me deixou com vontade de vê-lo outras diversas vezes ahaha. Com cenas de tirar o fôlego, tenho certeza que você irão adorar! Assitam ao filme e confira o trailer logo abaixo:




Classificação:









                                                                                                                             Abraços,



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sábado, 16 de maio de 2015

[RESENHA] Enigma: Mundo Interdito

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Oi gente! Tudo bem com vocês? Apesar de ter ficado um tempo longe do blog, estou de volta!! Todos merecem um pouco de férias, não é verdade? Então, hoje estou trazendo a resenha de um livro cheio de magia, amor, aventura e com uma bela mensagem para os leitores. Confira o que achei de "Enigma: Mundo Interdito".



Enigma: Mundo Interdito é um livro de Rita Pinheiro, publicado para Editora Baraúna. Possui 298 páginas e é o primeiro livro da trilogia "Enigma"

Johnny é um garoto de 18 anos que adora curtição. É o rei das festas em sua cidade. Em uma destas festas, durante um bate-papo com seus amigos, ele descobre que um deles ganhou uma viagem de uma semana para a Flórida com tudo pago em um programa de televisão, mas esse amigo não irá. Ele logo, vê uma oportunidade para realizar seu sonho de conhecer o mundo e negocia com o ganhador essa viagem.

Johnny é muito aventureiro e embarca para essa viagem sem pensar no amanhã e embarca para essa viagem. Mas, quando o avião está sobrevoando o Triângulo das Bermudas ele passa por um nevoeiro e começa a desaparecer, Johnny com muito medo e sem entender nada abre a porta do avião e pula.

Johnny acorda em uma praia com dois jovens o encarando, Heratom e Hera e logo descobre que está na Ilha do Diabo. Acontece que esses dois jovens são habitantes de um mundo, Enigma, que é completamente diferente do dele. Esse lugar ficava dentro do planeta Terra, mas eles ficam ocultos para conservar o resguardaram do nosso mundo.

Mas tem um grande problema, Johnny não lembra de absolutamente nada. Não lembra de onde veio, seu nome, de como foi parar ali. Nada. Mas de uma coisa ele tinha certeza, ele não pertencia àquele lugar e precisa voltar para casa, onde quer que ficasse. Agora ele terá que se adaptar nesse mundo desconhecido e cheio de mistérios.

Em Enigma não existem sentimentos de ódio, raiva e tantos outros maléficos, todos os seus habitantes coexistem de maneira respeitosa e são movidos pelo amor. Johnny terá que se lembrar quem ele é para assim, descobrir o que o amor realmente pode fazer. Em meio a todos os segredos e criaturas que existem nesse mundo, descobrimos que os anciões de Enigma possui um proposito para Johnny, mas ele terá que recuperar sua memória para isso.




Bom, o livro é narrado em terceira pessoa o que é bom para termos noção da história no ponto de vista de vários personagens. A história é bem interessante, bem criativa e inovadora, mas o que mais me incomodou foi que tudo acontece bem rapidamente, a autora não entra em detalhes e em algumas partes seria bem mais interessante um pouco mais de detalhe.  Os personagens não são tão desenvolvidos, o que também me incomodou um pouco.

O que mais me chamou atenção foi fato de que a autora coloca problemas reais que vivenciamos no nosso dia a dia de uma forma sutil, mas ao mesmo tempo nos toca tão profundamente que nos faz perceber como tratamos o nosso mundo. Alguns desses problemas são o desmatamento, a extinção em grande escala e os desaparecimentos que realmente acontecem no Triângulo das Bermudas.

A narrativa é super leve e avançamos na leitura facilmente. Mas, também percebi alguns deslizes da autora quanto a perda de memória do personagem principal, um exemplo disso é que ele fala sobre seu mundo muito bem ao chegar em Enigma, mas como ele perdeu sua memória e não lembrava de onde veio, ficou meio confuso.

O livro é repleto de aventura, magia, fantasia e, como a leitura flui super bem, queremos logo saber o que bem a seguir. Uma coisa que percebemos ao longo do enredo é o crescimento de Johnny, que é bem interessante. Uma leitura recomendada para você que gosta de fantasia com um toque do mundo real.  E para você que se interessou pela história, é só clicar aqui para conhecer a página no facebook.


Avaliação:












                                                                                                                               Abraços,


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terça-feira, 14 de abril de 2015

PROJETO (R)ESPETACULAR

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   Olá pessoas! Quanto tempo não posto por aqui... A faculdade está tomando muito do meu precioso tempo que quase não lei nada, mas o feriado de Páscoa veio e consegui ler dois livros (em breve resenha dos dois aqui). E o assunto de hoje é sobre outra coisa: um projeto que eu "criei" para reler alguns livros que li há algum tempo. Com muitos lançamentos, acabamos deixando livros parados na estante sem serem tocados novamente por um longo período.  Nisso, "criei" o Projeto (R)Espetacular, para reler livros espetaculares que estão parados há muito tempo na minha estante. 

   Alguns deles eu li no primeiro ano do ensino médio, há quase quatro anos; ou no segundo ano do ensino médio, há três anos. Alguns li quando nem estava no ensino médio, beirando os cinco anos parados na minha estante. Então, criei uma lista com esses livros e ao longo do ano vou relendo e postando resenha (não necessariamente na ordem). Curtiram? Confiram a minha lista com os links da sinopse do Skoob! 
  1. O Céu Está em Todo Lugar, da Jandy Nelson. SINOPSE
  2. Soul Love- à noite o céu é perfeito, da Lynda Waterhouse. SINOPSE
  3. Tequila Vermelha, do Rick Riordan. SINOPSE
  4. Os 13 Porquês, do Jay Asher. SINOPSE
  5. Filha da Tempestade, da Richelle Mead. SINOPSE
  6. Garotas de Vidro, da Laurie Halse Anderson. SINOPSE
  7. Todo Dia, do David Levithan. SINOPSE
  8. Trilogia do Mago Negro, da Trudi Canavan. SINOPSE 1º. SINOPSE 2º. SINOPSE 3º
  9. Perdão, Leonard Peacock; do Matthew Quick. SINOPSE
  10. Terrível Encanto, da Melissa Marr. SINOPSE
  11. Predestinados, da Josephine Angelini. SINOPSE
  12. Feita de Fumaça e Osso, da Laini Taylor. SINOPSE
  13. Caminhos de Sangue, da Moira Young. SINOPSE
  14. Ecos da Morte e Desejos dos Mortos, da Kimberly Derting. SINOPSE 1º. SINOPSE 2º


P.S.: Quem sabe ao final do projeto, não rola uma super promoção com alguns desses títulos? (imagem meramente ilustrativa, viu gente?) 
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domingo, 22 de março de 2015

[PRIMEIRAS IMPRESSÕES] A Playlist de Hayden

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Oi gente! Tudo bem com vocês? Lembram do post que eu fiz com as primeiras impressões que eu tive do livro A mais Pura Verdade? Hoje eu trago para vocês algo parecido, mas com um livro diferente, "A Playlist de Hayden", que foi enviado pela Editora Novo Conceito contendo os oito primeiros capítulos. Com lançamento previsto para 6 de Abril, você confere aqui o que achei desses primeiros capítulos:

Sam e Hayden eram melhores amigos. Sim, eram. Sam encontra seu melhor amigos morto em sua cama ao lado de uma garrafa de vodca e uma caixa de remédios vazia. Ele não consegue entender o que levou o amigo a tirar a própria vida e acaba colocando a culpa em si.

Junto ao corpo, Sam encontra um pen drive e um bilhete de Hayden com os seguintes dizeres: "Para Sam. Ouça. Você vai entender". A partir daí, Sam começa a escutar a playlist deixado pelo seu amigo para encontrar alguma explicação para o suicídio.

Sam começa a relembrar os últimos momentos que teve com seu amigo para tentar relembrar de algo que possa ter provocado essa tragédia. E a medida que ele vai escutando as musicas, mais segredos vão aparecendo e também os acontecimentos da ultima festa que ambos participaram.

Sam e Hayden são muito nerds e sofriam bullying nas mão do irmão mais velho de Hayden e de seus amigos, além de vários colegas de escola.



Sam é um personagem forte e não se abala por quase nada. Sempre querendo saber a verdade. A narrativa é intercalada por seu ponto de vista e flashbacks dos momentos com Hayden. O que mais me chamou a atenção nesse livro foi que o bullying, que é um assunto bem atual e acontece praticamente com todas as crianças.

A autora soube muito bem colocar fatos de nosso dia a dia na história e soube inovar com uma playlist ao invés de uma carta para explicar o suicídio. O inicio de cada capítulo é apresentado com uma música presente na playlist de Hayden e tem tudo a ver com o que é contado no mesmo, achei essa jogada sensacional.

A história consegue te prender desde o inicio e você sempre fica com  gostinho de quero mais. Estou muito ansioso para conferir a história completa e descobrir o que motivou Hayden a tirar a própria vida. Alguém tem alguma pista? rsrs Bom, a leitura está mais que recomendada e quando o livro chegar às livrarias, corra e adquira o seu exemplar logo para não perder essa emocionante história que tem de tudo para virar o novo queridinho dos leitores!



                                                                                                                               Abraços,


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quarta-feira, 11 de março de 2015

[RESULTADO] Promoção Volta às Aulas

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Oi gente! Tudo bem com vocês? Hoje eu trago o resultado da Promoção que o blog participou em parceria com vários outros blog bem bacanas, estão lembrados? Agradeço a todos que participaram, e se você não ganhou, não fique triste porque vários outros sorteios estão a caminho, é só ficar de olho aqui no blog! Foram mais de 1.000 entries e os sortudos que levarão os kits são:


Os e-mails solicitando os dados já foram enviados para os dois sortudos e, caso não houver resposta um novo sorteio será realizado. Parabéns aos ganhadores!!




                                                                                                                                 Abraços,


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terça-feira, 10 de março de 2015

TAG: Redes Sociais

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   Olá pessoal!! Como estão?? Estou lendo pouco ultimamente, culpa da falta de tempo... Por isso o post de hoje é uma TAG, que eu vi no canal do Augusto Alvarenga (confiram o vídeo dele aqui) e resolvi trazer para cá. Como o nome já diz, você tem que relacionar livros com as redes sociais que existem por aí, mesmo não tendo alguma delas. É bem simples, rápido de responder e recomendo para quem tiver interesse. Vamos lá?! 

1- Twitter: um livro que você quer compartilhar com todo mundo
Essa pergunta nem precisei pensar por muito tempo, foi uma leitura recente e tem resenha aqui no blog. Estou falando de Métrica, da Colleen Hoover, que entrou para o Hall de livros favoritos e recomendáveis para todos. E eu quero urgentemente que todos leiam esse livro e comentem comigo, porque a história é extremamente viciante.

2- Facebook: um livro do qual você gostou muito e foi recomendado por outra pessoa
Eu nunca tive a intenção de ler Jogos Vorazes... Acreditem se quiser, mas no início eu achava que era um livro erótico hehehe. Mas aí eu todo mundo começou a recomendar dizendo que era tudo de bom, eu vi o trailer do filme.... Hoje é uma das minhas trilogias distópicas favoritas.  

3- Tumblr: Um livro que você leu antes de criar seu canal no Youtube, e do qual ainda não falou em vídeo
Como não tenho canal no Youtube, substituirei pelo blog mesmo. Esses dias para trás, peguei Filha da Tempestade, da Richelle Mead, para reler. Faz muito tempo que li e queria ler novamente para postar resenha dele aqui, mas minha sorte é muito grande e escolhi justamente um dia que ia chover para levá-lo para a faculdade sem proteção nenhuma. No final das contas, além de eu ficar encharcado, o livro molhou todo e não pude reler :(( 

4- MySpace: Um livro que você não tem a intenção de reler 
Depois de um tempo, eu sempre tenho vontade de reler alguns livros para relembrar algumas coisas. Mas God of War passa longe disso, simplesmente não tenho nenhuma vontade de voltar para aquele universo. Ponto. 

5- Instagram: Um livro com uma capa bonita (ou um livro fotogênico) 
Na minha estante tem váriosss: Todo Dia, Série Harry Potter (da capa branca), Série d'A Seleção, O futuro de nós dois... Mas pra mim, a capa mais bonita (ou fotogênica) é de O céu está em todo lugar. Não tem para ninguém, então não contestem rsrs. 

6- Youtube: Um livro que você gostaria de ver uma adaptação para o cinema 
Eu AMO de paixão a trilogia do Mago Negro, então sem pestanejar eu A-D-O-R-A-R-I-A uma adaptação para os cinemas. Mas tipo assim, uma bem fiel e justa para a magnificência da história de Trudi Canavan. Sério, eu iria morrer só de confirmarem um filme baseado nessa trilogia. =P 

7- Skype: Um livro com personagens com os quais você gostaria de conversar 
Eu iria bater um baita papo com os personagens de Harry Potter, obviamente. Mas, porém, todavia, entretanto, os personagens de A Ilha dos Dissidentes (da Bárbara Morais) são meus queridinhos da literatura nacional e é por isso que conversar com eles seria óotimo. Ligar o Skype e trocar ideias com a Sybil, o Andrei, a Naoki, o Leon... Sonho de consumo hehehe 

Até a próxima! 






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