quarta-feira, 14 de junho de 2017

Tudo e todas as coisas | PRIMEIRAS IMPRESSÕES

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Eu gostaria de fazer um post com todos os lançamentos do cinema esse mês, mas pensando eu achei que um filme em especial deveria receber um post só para ele. Estou falando de "Tudo e todas as coisas" que estreia nesta quinta feira dia 15 de Junho de 2017, mas com direito a um pequeno video dos atores protagonistas desejando uma boa sessão e falando que gostariam de estar presentes, aconteceu ontem a pré estreia exclusiva do filme aqui em BH. A equipe do A Estante dos Gêmeos esteve presente a convite do Espaço Z e você confere aqui as nossas primeiras impressões do longa. 


Antes de tudo, vamos ao que se trata o filme: Maddie é uma garota que está prestes a completar 18 anos, mas ela nunca saiu de casa. Desde pequena ela foi diagnosticada com Síndrome da Imunodeficiência Combinada, seu corpo não é capaz de combater vírus e bactérias presentes no mundo exterior. Sua mãe cuida dela com todo cuidado e bastante zelo, ela é médica e construiu uma verdadeira fortaleza especialmente para atender as necessidades da filha sem correr nenhum risco. Mas em um dia uma família se muda para a casa ao lado, incluindo Olly, um jovem que se apaixona por Maddie através da janela, ela também se apaixona pelo rapaz mas como os dois viverão esse romance sem poderem se tocar?

Através dos trailers e posteres lançados a ideia que nos temos do filme é que será mais um filme do mesmo gênero a lá "A Culpa é das Estrelas" e "Se eu ficar", que contam histórias de romance quase impossível entre jovens com um toque de crueldade da vida. Um deles com uma doença incurável ou um destino já esperado, a morte. O público já entra na sala do cinema com a ideia de que vai assistir a um filme de drama e espera pelo pior na história dos protagonistas. 

Os cenários escolhidos para o filme são deslumbrantes e enchem os olhos de quem assiste de cores vivas e em tons pastéis. O figurino de Maddie é impecável, usando somente roupas brancas no inicio do filme e a medida que a história avança e a personagem vai evoluindo, as cores de suas roupas vão mudando, começando por tons mais claros e indo para tons mais escuros e se destacando no meio do ambiente. 

As atuações dos jovens protagonistas chamam a atenção do público, Nick Robinson e Amandla Stenberg possuem uma química em tela que se encaixa perfeitamente em seus papeis. Um romance que surge naturalmente e totalmente sem tabus, fica bonito de ver a interação dos dois. O mundo ficou conhecendo Amandla em sua interpretação da pequena Rue em Jogos Vorazes, aqui ela já mostra uma jovem mulher e entrega uma atuação impecável, conseguindo mostrar em suas expressões e ações exatamente o que a personagem pede, sem parecer ser algo artificial. 

O longa se mostra seguir na mesma linha de antecessores que foram sucesso com o público jovem, com uma certa previsibilidade na história, incapaz de sair do clichê e sem extrapolar na fórmula que faz sucesso, mas este filme inova em seu plot twist, uma reviravolta no enredo que ninguém estava esperando. É um filme voltado para o público jovem assim como os já citados, mas é bacana de assistir e uma boa pedida para um filme em família ou amigos. Apesar dos clichês presentes, a reviravolta é dramática e curiosa. 

Essas foram as nossas primeiras impressões do filme "Tudo e todas as coisas" que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta feira, 15 de Julho. A nossa crítica completa sai amanhã aqui no A Estante dos Gêmeos, fiquem de olho!

Até mais,


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sábado, 3 de junho de 2017

Mulher-Maravilha | CRÍTICA

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   Ouláa! Quem aqui já foi correndo para os cinemas conferir o novo filme da Mulher-Maravilha?! Bem, nós fomos e hoje trazemos aqui a nossa crítica do filme que conta com a incrível Gal Gadot no papel principal e a deslumbrante direção de Patty Jenkins. Então não perca tempo e vá aos cinemas você também! 

   Diana é filha da Rainha Hipólita de Themyscira e a única criança da Ilha. Quando criança, lhe são contadas histórias e história sobre a criação dos homens por Zeus e seus filhos em que Ares se rebelou ludibriando os homens a lutarem entre si. Eis então que Zeus criou as Amazonas, mulheres cujo propósito era manter a paz e destruir Ares, o deus da Guerra. Diana ouve atentamente as histórias querendo treinar e lutar como as mulheres da Ilha, mas sua mãe sempre reluta dizendo que ela era uma criança especial e não podia lutar. 

   Os anos se passam e Hipólita um dia descobre que Diana vem treinando escondido com sua tia Antiope. A Rainha então instrui e irmã para treinar Diana como nenhuma outra Amazona antes dela, para ela se tornar a mais forte de todas. Porém, elas se deparam com o aparecimento dos homens em Themyscira em plena Segunda Guerra Mundial. Diana se vê com a missão de ir para a terra dos homens ajudar a proteger os inocentes e acabar com Ares de uma vez por todas após escutar os relatos do piloto de guerra americano Steve Trevor. 

   Patty Jenkins fez um trabalho espetacular trazendo o novo filme da Princesa de Themyscira à vida. É um alívio depois dos filmes da DC sofrerem críticas extremamente negativas por conta do rumo da história e da direção confusa. Jenkins traz desde a vida de criança de Diana até os dias atuais sem tornar o filme cansativo ou pesado demais. É claro que em algumas cenas de batalha a diretora abusa até demais do slow motion, mas nada que impeça a inserção do espectador ao filme. 

   Gal Gadot e Chris Pine  entregam um trabalho de perder o fôlego, a química entre os dois é inegável tornando todo o relacionamento entre Diana e Steve natural e fluído. Nada fica forçado demais ou esquisito, como por exemplo a evolução do relacionamento amigável entre os dois para algo amoroso. Até mesmo quando Steve puxa Diana para uma dança o espectador acaba achando algo natural e espontâneo, vibrando o contato. E um não carrega o outro nas costas, ambos são fortes e independentes à suas maneiras, Steve não fica querendo proteger Diana o tempo todo e Diana não subestima Steve em nenhum momento. 

   O posicionamento de Diana como heroína é um tanto quanto divertido e curioso de acompanhar, uma vez que a sociedade machista da época sempre teve a tendência de excluir mulheres dos assuntos políticos e econômicos. As cenas em que subestimam a personagem apenas pelo fato dela ser mulher é para fazer muitos homens abrirem os olhos e acordarem para a realidade, sendo Diana um exemplo para todo mundo. Ela não deixa ninguém lhe dizer o que fazer, não abaixa a cabeça quando não lhe dão o devido crédito que merece. A cena mais divertida é quando Diana se mostra fluente nas duas línguas que os americanos mais precisavam, mas mesmo assim é esnobada apenas por ser mulher, e então ela mostra seu valor. 

   A parte mais, digamos, chata do filme é a revelação do vilão Ares. É meio clichê e um tanto quanto piegas e previsível, já que algumas dicas são dadas ao longo do filme. A partir desse momento a luta final se assemelha na estética da luta contra Apocalipse em "Batman Vs Superman", tendo Diana e Ares envoltos em muito fogo e destruição. O visual de Ares também deixa um pouco a desejar por ser feito totalmente em CGI, decepcionando quem esperava um vilão totalmente diferente dos que já apareceram nas telonas. 

   O visual do filme é espetacular, desde as locações na Itália que serviram como a ilha de Themyscira até os campos de batalha da Segunda Grande Guerra. Tudo de tirar o fôlego e de se impressionar nas imagens do filme, ajudando também a criar a atmosfera necessária para todas as sequencias de lutas. Os destaques ficam na luta de abertura em Themyscira, deslumbrante e nas sequencias nos fronts. Patty Jenkins criou as cenas de ação de um forma convincente e dinâmica, sem ficar na cara que foi coreografado. Com certeza a nova Mulher-Maravilha tem de ser vista por todas e por todos!

P.S.: essa crítica também foi postada no site de entretenimento FITA K7

Até a próxima! 


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